domingo, 18 de maio de 2008

Uma volta ao passado... Para Sempre...

Aparentemente, o grupo insiste em voltar para as ruinas por conta do nosso amigo que faleceu la. Concordei plenamente na ideia dado o fato que assim poderiamos livrar a alma dele para sempre e ele ir para junto do seu Deus.

Iniciamos a viagem e tomamos o caminho das ruinas pelas montanhas, enfrentamos varios desafios e perseveramos. Entretanto mais adentro pelas montanhas, vimos uma cena nefasta. Um corpo completamente destrocado em varios pedacos e runas em uma lingua que o mago de halhua disse ser infernal aonde eles sacrificaram um paladino atraves de dor e constante agonia por algum poder.

Criaturas primitivas e seus deuses malditos. Cada dia mais eu detesto esses gnolls. Continuamos nosso caminho ate as ruinas por um caminho diferente aonde encontramos varias armadilhas. Certamente aquele bando de crinti que as montou para que ninguem os pegasse de surpresa, e eles sao bons nisso.
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Escrito por Kallrar , Mestre de Raith:

"Depois de passar por todo esse sufoco, adentramos numa vegetacao cheia de espinhos e fomos emboscados por arqueiros e por gnolls barbaros pela frente e pelas costas...
Pessima decisao, voltei para enfrentar os gnolls da retaguarda junto com o outro monge que tinhamos resgatado.

Apesar de todo meu treinamento, eu nao fui suficientemente capaz de defender a todos, e muito menos a mim. Com isso espero ter feito o possivel para ter defendido minha nacao, ao menos, eu morri tentando defende-la, o que sempre foi minha missao desde sempre."

terça-feira, 15 de abril de 2008

Ingenuidade...

Continuamos explorando o templo, apesar de já termos derrotado o gnoll. A maioria do grupo queria ficar para destruir o espírito que nós deixamos sair livre, menos o Crinti e eu.

Rodei por vários corredores e escadas e nada encontrei, me separei do grupo (que coisa estúpida penso agora... Iganthor poderia morrer sem eu estar presente...). Por fim, vi o mago correndo desesperado, soube que algo muito ruim acontecera! Ele me explicou que nosso Gotek, um dos aprendizes mais promissores da Igreja do Cajado Cinzento, havia sido transformado numa aparição. Meu sangue gelou por segundos, perguntei a direção e corri até lá. Encontrei Iganthor no caminho, meu Lorde estava á salvo ainda, porém não vi Vael e perguntei se o mesmo tinha perecido.

Ele estava de guarda em frente a um poço de onde se ouvia o espírito do nosso amigo berrando, e aquilo me encheu de tristeza. "Meu treinamento foi pouco" pensei, não pude salva-lo, a idéia de separar o grupo foi péssima, como eu não percebi isso a tempo? Mas então só restava lamentar e partir desse lugar maldito. Mas trarei o clérigo de volta! Se a magia é tão assim poderosa, como eu já vi que era, e que é, ela é capaz de levantar os mortos também!

Antes de ir, Vael comentou sobre o lugar de onde surgiam as vinhas assassinas, e nós cavamos lá e achamos ovos estranhos. Levamos o espólio até as Torres Neth. Nosso senhor, o Woe Comus, nos perguntou o que aconteceu, e relatamos, mas quando mostramos os objetos ovais, ele se assustou, criou um círculo mágico em nossa volta nos disse como havíamos sido ingênuos. Ele estava sério demais mesmo para um mago em fúria. Seja lá o que aquilo for, o simples nome traria fúria ao ser mencionado: "Phaerimm". Aquilo era um ovo de alguma criatura, tinha uma forma estranha, indescritível...

O Comus dispôs de forma segura dos ovos” e eu, que já não estava confortável com a situação de perder um companheiro de grupo, fiquei pior, pois agora eu havia permitido que uma praga chegasse até nossa terra. Fomos postos em quarentena e fomos examinados por todos. Nos próximos três dias ficamos isolados e depois fomos chamados para uma reunião com Comus Pulgro. Eu estava por demais nervoso com a situação, aquilo parecia demais para mim: trazer uma criatura ancestral à vida sem querer? Na minha primeira missão? Que diabos de guerreiro sábio eu sou? Certamente isso ficou visível na reunião e o Comus me pediu para que eu saisse, falando que eu fui mal treinado. Agora sim eu tenho certeza que eu vou ser jogado no fundo de um poço.

Realmente, algo falta em mim. Tenho que buscar isso e rápido! Alem disso, TENHO QUE APRENDER COMO DESTRUIR SERES IMATERIAIS, isso é PRIMORDIAL! Tenho que ficar mais forte, tenho que ser mais sábio, tenho que pensar mais. Treino nos templos podem até ajudar, mas preciso de algo mais rápido e potente que isso.

No outro dia, eu já estava me arrumando para peregrinar de volta ao templo de Meruhal quando Vael veio conversar comigo sobre treinar sobre outras condições, com coisas diferentes, pessoas diferentes e formas diferentes. Além de aceitar a morte mais facilmente, dado que isso é uma constante na nossa vida. Esse foi um ponto de controvérsia entre eu e ele, porque pra mim, o clérigo morreu por incompetência minha e eu preciso tirar esse peso de meus ombros.

Entretanto, aceitei o convite dele, talvez as formas de treino deles sejam mais abrangentes e rígidas do que as que eu tive e quem sabe com seus superiores eu não aprenda a destruir espíritos também? A viagem prosseguiu quieta pela Muralha Oriental, ao sudeste de Maeruhal. Não conversávamos, pois Vael dizia que eu deveria aprender a saber quando falar. Noosa jornada se deteve um penhasco que nem o monge mais hábil transporia, pode apostar. Entreolhamos-nos e montamos acampamento, aproveitando a brisa quente e a noite clara das montanhas.

Mais tarde sentimos os ventos aumentarem e por fim ouvimos os barulhos de asas: um leão com cara humana e asas pairava sobre nós. Nunca tinha visto tamanha grandiosidade, e ele exalava algum tipo de aura, como se fosse o ser mais sábio e bom que eu já tivesse visto, além de majestoso. Vael parece ser acostumado com esse tipo de ser, pois não se impressionou. Ele ofereceu nos levar até o ponto que Vael treinaria. Eu não entendi muito bem, mas pelo que ele disse, seria com um Agama, um dragão dourado! O que um dragão pode ensinar a alguém que sequer foi capaz de ser um mago?

Não encontrei dragão algum, só uma mulher belíssima e de incrível gentileza. Ela nos ouviu e me instruiu na grandiosidade que um Phaerimm representa e no quão catastrófico isso seria para nosso mundo. Nos dias seguintes ela me treinou a destruir espíritos; seu nome era Ophonibeau. Não sei o que foi, mas o fato de estar na presença de um ser muito mais estudado fez com que eu visse as coisas com mais clareza. Comecei a notar o fluxo de energia que fluía em cada ser, inclusive no meu e finalmente aprendi a manipular essa energia seguindo os ensinamentos dela. Meu teste final foi derrotar uma aparição conjurado por ela utilizando essa energia. Teria ela sido parte de alguma academia algum dia de sua vida também? Afinal, dragões vivem muito tempo, eles poderiam até ter criado as primeiras academias, quem sabe...

Perguntei também se seria possível trazer meu amigo de volta, ela simplesmente disse que não. Quando eu indaguei sobre o poder da magia, que todos se firmavam no poder da mesma, ela falou que era possível sim, mas somente um dos mais altos magos de Azuth de incrível poder para realizar tal milagre. Eu suspirei.

"Ainda há esperança".

Protetor - Continuacao...

Depois de nos associarmos ao bruxo Crimti, que descobrimos estar sendo perseguido pelos seus próprios compatriotas, meu Lorde Iganthor pediu tutela sobre Ghroetex. Muito suspeito, mas como estou apenas numa missão de proteção vou me ater a ela, a não ser que algo que grave contra Halruaa surja.

Nesse dia conhecemos um mago de Halruaa e seu protetor, eles haviam sido enviados para ver o mesmo problema das ruínas. Isso aqui deve ser sério mesmo pra mandarem um MAGO deles, além de membro da Guarda Dourada. Vael, o tal Guardião, é um exemplo do tipo de soldado básico contra quem nós, os monges treinamos em terreno plano: totalmente blindado e armado. Apesar das diferenças somos guerreiros os dois, prontos para defender nosso país ou cairmos defendendo-o.

Seguimos até o ponto do ataque, um lugar cheio de vinhas, talvez algum tipo de templo abandonado ou coisa assim. Mas, não tinha nenhum tipo de símbolo sagrado de qualquer Deus. O mago encontrou runas em volta de um tipo de portal que aparentemente levaria nosso gnoll por entre as regiões dos ataques, afinal as coisas fariam mais sentido. Entramos no templo, e nos deparamos com um altar de sacrifícios com sangue seco nas caneletas de drenagem. O resto do lugar era pura decadência, coberto de vinhas, as portas rotas e fechadas. Vael, o Guardião Dourado, voltou dizendo ter sentido cheiro de algum animal por detrás de umas das portas. Posicionamos-nos para flanquear o que quer saísse correndo, mas vimos que ele não estava mais ali.

Aparentemente ele se aprofundou no templo, seguimos e logo encontramos uma masmorra. Eu fiquei na frente de Iganthor e esperei a investigação de Vael. De lá ouvi um grito e um estardalhaço e avancei para ver o que era: um imenso gnoll gargalhava agachado entre as sombras. Vael estava ao chão, atordoado de alguma forma. Dei carga ao oponente, mas ele era mais ágil do que parecia e errei meus ataques. Vael se recuperou e continuou o ataque. A resistência dessa besta parecia inabalável, mesmo quando eu usei meus punhos de fogo e pontos de pressão para paralisá-lo, será que ele não sente dor? Até que Iganthor fez algo estranho lá atrás, entoou algum tipo de som que fez o bicho agonizar, nos ignorar e encurtar a distância com o Efreet. Aproveitando desse momento, Vael o abalroou com o escudo como um membro de uma falange, eu, que já estava correndo para proteger meu Lorde, aproveitei o ímpeto e o afastei ainda mais. Mais uma vez Iganthor entoou o mesmo som e o gnoll caiu, mas não antes de acertar Iganthor.

De acordo com os arcanistas ele estava possuído. Creio que deve ser por isso que ele não sentia dor, era só um corpo, o espírito dentro dele que deveria ser ferido. Mas, o espírito saiu do corpo e como nós não o destruímos, a missão não estava completa...

Mas, como eu posso auxiliar meu grupo contra espíritos? Eu não sou capaz de acertar aquilo que não é sólido! Algo me abala nesse lugar, embora eu tenha sido treinado para agüentar isso, como pode estar acontecendo isso comigo?

terça-feira, 8 de abril de 2008

1 missao, Protetor

Engraçado como são as coisas...

Um dia em meio ao meu treinamento meu superior me disse que agora eu estaria apto para seguir com uma missão um tanto quanto diferente. E eu realmente não esperava aquilo!

Eu defenderia um ser aparentemente do plano do fogo; eu nunca vira um Efreet antes na vida! Ele se apresentou muito educadamente como Iganthor, e teve que me explicar melhor sua essência. Apesar de viver num mundo de magos, nem todos eles perdem seu tempo com pessoas com tão pouco talento quanto eu, e só ensinam o básico e os talentosos obtêm toda a atenção. Um dia ainda eles verão que só a magia não é o suficiente para nossa defesa. Creio que eles já saibam afinal os templos estão repletos de monges.

Aparentemente outro membro foi designado para a equipe, Gotek, um clérigo de Azuth, mas ele deve ter sido mago em algum momento da vida dele; inteligente demais e com a mesma visão contemplativa do desconhecido que eu, talvez até mais. Os talentosos de verdade que se preocupem com a magia, se Mystra não me quis como mago, algum outro Deus deve me querer por algum motivo. Mas eu ainda tenho dúvidas sobre isso, já ouvi falar de um Deus que governa todos os deuses, mas não se importa ou retribui mesmo quem o reverencia. Gostei d’Ele, que lutemos para obter o que queremos...

Fomos para Meruhal de encontro ao governador da cidade, Pulgro Rilin. Ele tem o título de Woe Comus, ou seja, ele é o líder e membro mais proeminente no país dentre os magos invocadores elementalistas. Talvez por isso me escolheram, afinal, o Efreet e eu invocamos essências ígneas. Ficamos hospedados na propriedade de Comus Pulgro à espera de nossa tarefa. À Ela a então...

Aparentemente um Gnoll, possesso por algum espírito demoníaco, dessecrou um templo de Mystra. Tais raças deveriam ser expurgadas. Isso se ele estiver vivo mesmo, pois caso seja um morto vivo, que seja banido para os 9 infernos. A presença de Gotek de Azuth se torna clara. Eu vou me preocupar em derrubá-lo enquanto ele pede pro Cajado Cinzento banir o demônio. Mas pelo visto não vai ser algo tão banal...

Conseguimos um transporte adequado para a viagem até o posto militar mais próximo das montanhas e das divisas com Dambrath. Aqui os Crintis seriam repelidos duramente pela pequena, porém extremamente competente guarda das Torres Neth. Lá encontramos 3 Crintis que haviam fugido de um licantropo no Passo. Um deles parece ser da casta nobre dessa raça maldita, se é que existe algum tipo de nobreza entre os meio elfos negros. Esse era mais polido e inteligente do que indicavam suas roupas. Seria ele algum tipo de necromante que mexe com as aranhas? Acho que já ouvi falar de Loth das aranhas e teias, que se bem lembro era a deusa principal dos elfos negros. Seu nome era Ghroetexciamallar, simplificado para Ghroetex. Ele nos relatou que na verdade antes do ataque, cavaleiros de Dambrath perseguiam a carruagem deles. Acho que eles precisam ser lembrados de ter modos para com nossa terra.

Background

Minha vida não possui grandes momentos, eu sempre fui bastante comum. Infelizmente, eu não tinha os requerimentos para ser um grande mago no centro da cidade, pois os deuses decidiram que minha vida deveria ser mais braçal. Permita-me apresentar, meu nome é Raith Blitz, e fui batizado no monastério como Portaluz ou Lightbearer, por conta de meus punhos iluminados, mas isso é uma história pra depois...

Quão enganado estava a respeito de minhas expectativas de vida mundana...

Uma das grandes e poucas academias militares de Halruaa observaram que eu seria um excelente discípulo; embora talvez não fosse ágil o bastante, mas minhas avaliações e respostas em situações adversas sempre foram rápidas e precisas, ainda que instintiva. Além disso, eu aparentava ter algum tipo de magia intrínseca em mim, não muito grande, porém suficiente para ser polida para o universo dos monges.

Com os anos descobri durante meus treinamentos coisas que eu sequer imaginava possíveis: pessoas que somente por gritarem eram capazes de derrubar o mais forte oponente (e que grito era aquele, pelos deuses), outros que conseguiam acertar oponentes à distância com uma força tão espetacular que não poderia ser outra coisa senão magia. Com isso eu descobri a existência do Fluxo e dos poucos dotes mágicos que eu tinha. Aprendi através de duros treinos a ser tão ágil quanto jamais esperava ser, pontos de pressão suficientemente para paralisar meus inimigos, a manipular fogo com as mãos em tempo suficiente para transferi-la aos meus inimigos e feri-los mais gravemente... E muito mais, pois continuo meus treinos para ser um excelente exemplar de militar para com meu país.

Mas pretendo crescer além disso. Quero ser um exemplo a ser seguido por todos...